Ghost-writer jurídico: Veja o que é e como funciona o serviço!

Descubra como um ghost-writer jurídico trabalha e quais as vantagens de contratar um escritor-fantasma especializado na área.
Blocos de madeira com letras compondo a palavra ghost-writer em cima do teclado de um notebook em que um homem digita.
Resumo
Descubra como um ghost-writer jurídico trabalha e quais as vantagens de contratar um escritor-fantasma especializado na área.
Sumário

O que é um ghost-writer?

Traduzindo “ao pé da letra”, ghost-writer significa escritor-fantasma

Tá Carol, mas o que isso quer dizer?

Essa é uma dúvida de quase todos os clientes que chegam aqui na ACE e eu costumo explicar desse jeito:

Sabe aquele profissional super ativo nas redes sociais? Que posta vídeos todos os dias, publica artigos no blog semanalmente e é autor de vários livros? 

Muito provavelmente não é ele quem faz tudo do zero!

O ghost-writer é o redator que está por trás disso, produzindo os artigos que vão para o blog, criando os roteiros desses vídeos e escrevendo esses livros.

Basicamente, o ghost escreve o material que você precisa e vende os direitos autorais.

Apesar da profissão de ghost ter surgido há décadas, foi a necessidade de produzir conteúdo para o digital que tornou esse mercado tão atrativo.

Hoje, existem ghost-writers de todos os nichos.

Na ACE, por exemplo, somos especialistas na área jurídica, com um time de redatores formado exclusivamente por advogados e bacharéis em Direito.

Nossos clientes são pessoas e empresas que precisam produzir conteúdo jurídico, mas não têm tempo ou experiência na escrita. 

Pensou que só você não tinha tempo para trabalhar e ainda postar em diversas plataformas todos os dias? 

Isso é super comum, por isso cada vez mais profissionais buscam delegar a função e conseguirem se manter ativos no digital. 

Afinal, o sucesso offline depende do online.

Sei que você pode estar se sentindo inseguro quanto a trabalhar com um ghost-writer, por isso decidi trazer um resumão com tudo o que precisa saber antes de contratar um. 

Preparado? Então vamos lá, a começar com uma diferenciação bem importante de conhecer!

 

Ghost-writer x Coautor: Qual a diferença?

Enquanto o ghost-writer escreve o texto de forma anônima para o cliente publicar em seu nome, o coautor produz junto com o cliente e leva crédito pela participação na obra. 

Ou seja, o ghost-writer fica no anonimato, já o coautor recebe crédito público.  

É bem legal ter essa distinção bem clara, para você saber alinhar expectativas de como funciona o serviço de cada um desses profissionais. 

Aliás, tem uma curiosidade que adoro contar sobre a profissão…

 

Curiosidade: Sabia que a Clarice Lispector era ghost-writer?

Pois é, uma das maiores escritoras do Brasil era ghost-writer e escrevia para a coluna “Só para Mulheres”, em nome da atriz Ilka Soares.

Dá uma olhada no texto dela no jornal Diário da Noite: 

Recorte da coluna do jornal Diário da Noite escrita por Clarice Lispector como ghost-writer da atriz Ilka Soares.

 

Ela conseguia imprimir perfeitamente em seus textos a personalidade e o tom de voz de outra pessoa, fazendo o leitor se sentir conectado com o suposto autor. 

E o mais interessante é que ela também era formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Carteira de universitária de Clarice Lispector no ano de 1943 de quando cursava Faculdade de Direito

 

Muitas ligações com o universo jurídico, né?

Inclusive, temos um post completo no Instagram sobre essas curiosidades da Clarice Lispector, depois corre lá para conhecer mais sobre as outras versões da escritora.

E agora que você já sabe a diferença entre ghost-writer e coautor, bora conversar um pouco sobre o debate ético que envolve a profissão! 

 

É ético contratar um ghost-writer? 

Alguém escreve o conteúdo, mas outra pessoa assina. Isso parece errado? Bom, depende do contexto.

Ao meu ver, se o contratante participa ativamente do processo (compartilhando ideias, revisando e garantindo que realmente represente sua visão), não há problema algum. 

Na verdade, essa é uma prática que sempre foi super comum no mercado editorial, no marketing de conteúdo e até nos discursos de figuras públicas.

O importante é que a essência do texto ainda seja do autor nominal, com o ghost-writer apenas “traduzindo” essas ideias de forma mais clara e atraente.

Costumo falar aos redatores que esse é o nosso papel aqui na agência: imprimir a essência do cliente nos textos e sempre respeitar seu controle criativo. 

Lembrando que, com relação a trabalhos acadêmicos, não é indicado contratar escritores-fantasmas.

Porque artigos científicos, monografias e teses existem para avaliar a capacidade do próprio autor de pesquisar, argumentar e desenvolver ideias. 

Se alguém faz isso no lugar dele, estamos diante de um cenário de fraude acadêmica, que pode dar muita dor de cabeça para o autor e para o redator.

Aliás, já que estamos falando do assunto, vem conferir quais textos você pode delegar a um ghost!

 

Que tipo de textos o ghost-writer pode escrever?

Bom, o mais comum é você encontrar ghost-writers que trabalham só com publicações mais complexas (como livros, ebooks e artigos). 

Mas, aqui na ACE, acabamos estendendo esse modelo de escrita para todos os serviços de marketing de conteúdo

  • Post para Redes Sociais
  • Artigo
  • Roteiro para Redes Sociais, Youtube e Podcasts
  • Transformação de Vídeo em Conteúdo Escrito
  • Releitura de Artigo
  • Atualização de Artigo
  • E-mail Marketing
  • Material Educacional
  • Ebook
  • Livro

 

[Vale dizer que a gente não escreve peças jurídicas (como petições, recursos etc.). Sei que alguns redatores jurídicos oferecem esse serviço, mas esse não é o nosso caso.] 

Ainda está em dúvida se contratar um ghost-writer jurídico é uma boa escolha? Então o próximo tópico é para você!

 

Por que contratar um ghost-writer jurídico?

Além da questão de garantir sua presença digital e de manter a frequência de publicações, contratar um ghost-writer jurídico é fundamental para assegurar a qualidade do conteúdo

Afinal, os assuntos são complicados e redatores de fora do Direito costumam ter muita dificuldade para escrever textos que não são um “copia e cola” da internet. 

A seguir, listei as 3 maiores vantagens de delegar a produção de conteúdo jurídico a um ghost especialista na área: 

 

Economia de tempo e trabalho

É isso o que as pessoas mais buscam quando contratam um redator jurídico: economizar tempo e trabalho, sem deixar de lado a qualidade das suas publicações.

Quando se contrata um ghost-writer jurídico, se tem o melhor dos 2 mundos.

Você explica para o redator quais são seus objetivos com aquele texto, como você gostaria que ele fosse e pronto: ele aparece prontinho na sua mesa!

Ele consegue atingir um nível de qualidade muito alto a partir das suas orientações gerais, porque já entende qual a melhor forma de abordar aquele conteúdo específico.

Isso diminui significativamente o índice de retrabalho e garante um serviço prestado com eficiência. 

Assim, o tempo que você levaria para produzir conteúdo pode ser direcionado a tarefas mais importantes do seu negócio. 

 

Segurança de delegar a escrita a redatores especialistas

É muito comum que empresas de diversos ramos precisem tangenciar seus conteúdos e falar de Leis ou de questões jurídicas em algum conteúdo.

E é muito fácil se atrapalhar e escrever sobre o Direito de forma equivocada quando não se tem formação nem experiência no assunto.

Ou pegar informações de sites e autores pouco confiáveis por não conhecer as melhores fontes para embasar sua escrita. 

Contratando redatores especialistas você tem a segurança de que seus textos trazem informações confiáveis e assim pode publicar com responsabilidade.

Isso garante credibilidade e facilita o seu trabalho, já que você não precisa ficar revisando as informações jurídicas do texto e confirmando sua veracidade. 

 

Conteúdo direcionado ao que você precisa

Cada tipo de conteúdo tem suas particularidades e deve ser escrito aplicando técnicas de copywriting e SEO que melhoram sua performance nas mais diversas plataformas. 

Concorda que um post para o Instagram e um artigo para LinkedIn, por exemplo, têm propostas completamente diferentes? 

Para produzir um conteúdo jurídico de valor, no formato ideal e com a linguagem adequada, o redator precisa ter experiência tanto na área jurídica, como no marketing digital. 

Eu adoro os 2 temas e faço questão que os nossos redatores entrem de cabeça no mundo do marketing e da estratégia de conteúdo antes de produzirem.

Afinal, essa capacidade de “traduzir o juridiquês” é um mega diferencial em um redator.

Saber se comunicar com o público-alvo do cliente é o que transforma um conteúdo de qualidade em um conteúdo que converte em vendas. 

 

Qual o maior diferencial de um bom ghost-writer?

Um bom ghost-writer deve conseguir aplicar o estilo e o tom de voz do cliente nas suas produções. 

Lembra o que falei sobre a Clarice Lispector? 

Apesar de ter um estilo único, ela precisava escrever como a Ilka Soares, para o leitor sentir que realmente estava batendo um papo com a atriz.

Esse é o diferencial de um bom ghost: ser capaz de captar os detalhes na forma de se comunicar do outro e reproduzir isso nos seus textos.

Cada um tem uma personalidade própria e um jeito único de falar, com vocabulário, expressões, gírias e figuras de linguagem.

A maneira como cada pessoa explica as coisas é diferente. Os exemplos, as histórias e as analogias sempre mudam. 

Por isso, a primeira coisa que falo para os redatores fazerem quando um cliente novo entra na agência é: consumir todas as publicações da pessoa, para identificar esse padrão. 

E mesmo se a pessoa ou a empresa não tem nada publicado, a gente senta com ela para entender o estilo de comunicação e definir como vai ser toda linguagem. 

Para mim, a escrita é um traço da personalidade. Por isso, não tem como, o conteúdo tem que ter a cara de quem está publicando. 

 

E qual é a melhor parte de trabalhar como ghost-writer?

Se você conversar 2 minutos comigo, vai notar que o que mais amo no trabalho de ghost-writer jurídica é atuar nos bastidores

É incrível ver o sucesso do cliente e saber que nossa agência está por trás disso.

Acho que consegui passar essa visão para todos nossos redatores, então todo time acaba pensando da mesma forma. 

Tem gente que me pergunta como fica o ego nessa história, mas juro que isso nunca foi um problema.

Eu nem penso em quem vai levar o crédito pela publicação, meu olhar é 100% direcionado em fazer um trabalho de excelência para alavancar a vida e o negócio do meu cliente.

Até porque quanto mais retorno ele tem, mais serviços ele vai contratar e mais ele vai indicar a gente. 

Aliás, por falar no assunto, vem conferir como funciona o serviço de ghost-writer!

 

Como funciona o serviço de ghost-writer?

Em primeiro lugar, é bom dizer que existem centenas de profissionais e cada um trabalha de uma forma. 

Além disso, o tipo de conteúdo também influencia no fluxo de trabalho. 

Mas, para você ter pelo menos uma ideia geral, vou explicar as 6 etapas principais dos serviços de um ghost-writer, com base no que fazemos aqui na ACE:

 

Reunião de Diagnóstico

Esse é o primeiro contato do redator com o cliente.

Nessa reunião, você conta quais são suas ideias, o que pensou para aquele conteúdo e qual o prazo limite para a entrega.

O objetivo é conhecer melhor você ou sua empresa, assim como alinhar as expectativas sobre o serviço e os resultados que deseja para seu negócio. 

 

Proposta de Serviços

Com essas informações em mãos, desenvolvemos a proposta de serviços.

Fazemos tudo de forma bem personalizada, incluindo todos os serviços e condições solicitadas na reunião anterior.

Nessa proposta, a gente explica certinho cada serviço, mostrando o que está incluso, o que não está e como são as etapas de trabalho. 

Assim, mesmo se você não é da área de marketing, consegue ter clareza sobre como tudo funciona e já esclarece qualquer ponto que ficar em dúvida. 

 

Contrato

Com a proposta aprovada, fazemos um contrato super detalhado, com cláusulas de originalidade, sigilo e cessão de direitos autorais.

Essa etapa é essencial para garantir a sua segurança, por isso jamais aceite contratar um profissional sem formalizar todos os termos, viu?

No próximo tópico, vou falar mais sobre como é o contrato de ghostwriting e trazer algumas dicas de cláusulas que não podem ficar de fora. 

 

Reunião de Alinhamento

Com o contrato assinado, é hora de começar o projeto e agendar a reunião de alinhamento.

Essa etapa é super importante, porque é quando fazemos um check list sobre: 

  • Estilo de escrita
  • Tom de voz 
  • Referências
  • Materiais complementares
  • Escopo do projeto

 

Ou seja, todas as informações necessárias para o redator conseguir imprimir a identidade do cliente. 

 

Produção

Agora sim, chegou o momento de “colocar a mão na massa” e produzir os conteúdos.

Essa fase inclui basicamente 4 etapas:

  • Pesquisa
  • Estudo
  • Escrita
  • Revisão

 

Tudo para garantir o rigor técnico dos textos, sem deixar de lado a personalidade do cliente e um estilo de escrita que prenda a atenção do público. 

 

Entrega 

Por fim, entregamos o conteúdo para você fazer a revisão

Uma dica: antes de contratar, pergunte ao ghost se ele coloca um limite de revisão.

Aqui na ACE, nossos serviços não têm limite de revisões, porque acreditamos na importância de deixar o cliente exercer o pleno controle criativo

Além do fato de que fazemos questão de que o texto fique exatamente como você tinha em mente. 

Mas, em geral, as agências costumam colocar no máximo 1 a 2 revisões. 

Por isso, dê uma atenção a esse ponto, especialmente se o redator não for especialista na área jurídica, ok? 

 

Como é o contrato de ghostwriting?

Os contratos de ghostwriting variam demais, especialmente levando em conta o tipo de serviço que será prestado, as condições do projeto e o conteúdo que será entregue. 

A agência ou o redator é livre para estabelecer cláusulas sobre:

  • Prazos
  • Fluxos de trabalho
  • Condições de entrega
  • Direitos e deveres
  • Formas de pagamento etc. 

 

Quanto mais detalhado, mais segurança você terá para exigir que a pessoa cumpra o que foi prometido nas reuniões anteriores. 

Então, leia com muito cuidado e peça para adicionar as informações que você sentir falta. 

Não precisa ter vergonha, se o profissional for realmente sério, ele vai tirar suas dúvidas e incluir os termos que eventualmente acabou esquecendo.

Além disso, jamais assine um contrato que não tenha essas 2 cláusulas essenciais de ghostwriting

 

Cláusulas de cessão de direitos autorais

A cessão de direitos autorais serve para você publicar o conteúdo em seu nome.

O ideal é que o contrato tenha a cessão total de direitos, autorizando que você faça o que quiser com o texto. 

É legal explicar isso, porque nem todos os ghosts trabalham assim!

Por exemplo, vamos imaginar que você contratou um ebook. 

Existem profissionais que só cedem o direito autoral de forma parcial, para aquela finalidade específica prevista no contrato.

Ou seja, se você contratou a escrita de um ebook, não vai poder transformar o conteúdo em artigo, post, curso etc.

Já aqui na ACE, a gente faz a cessão completa dos direitos, para você aproveitar ao máximo todo o conteúdo e adaptar para outros formatos. 

 

Cláusulas de sigilo

Essa cláusula é o que garante o sigilo sobre toda produção.

Com isso, o redator não pode contar para ninguém que foi contratado para escrever o seu conteúdo. 

Nem divulgar a relação profissional que mantém com você e muito menos usar o material como portfólio para apresentar a outros clientes. 

Assim, você tem a segurança de que nenhuma informação irá vazar e prejudicar sua imagem. 

Agora que você já sabe tudo o que precisa analisar antes de contratar um ghost-writer, vem conferir como minha agência pode te ajudar! 

 

Na ACE, você delega sua produção de conteúdo para especialistas na área jurídica

A ACE é uma agência especializada na produção de conteúdo jurídico estratégico na modalidade ghost-writer.

Por experiência própria, aprendi que encontrar redatores na área é como “achar uma agulha no palheiro”. 

Então, uni minha paixão por Marketing e Direito para fundar a ACE! 

Contamos com um time de redatores 100% formado por advogados e bacharéis em Direito, treinados para escrever sobre temas complexos com técnicas de copywriting. 

Por aqui, somos inimigos do juridiquês e lutamos para democratizar o conhecimento jurídico, de um jeito leve e descomplicado. 

Atendemos os mais diversos clientes do setor, como escritórios de advocacia, infoprodutores, empresas e agências de marketing.

Se precisar de ajuda, é só clicar aqui para falar com nossos especialistas.

Estamos prontos para ser a equipe de ghost-writers jurídicos que você confia para delegar sua produção de conteúdo com tranquilidade.   

Hoje fico por aqui, mas te espero no próximo artigo! 🙂 

 

Fontes:

Do indizível ao trivial: Clarice Lispector escreveu sobre moda e comportamento

Centenário de Clarice Lispector: Reflexões sobre crime, punição e justiça

Um Guia para Escolher o Melhor Ghost Writer para Você

O que é Ghostwriting?  

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Ana Carolina Evangelista

Advogada e fundadora da ACE.
Apaixonada por marketing e produção de conteúdo jurídico.

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