Linha Editorial para Marketing Jurídico: O Segredo das Estratégias de Sucesso 

Descubra o que é, quais as vantagens e como desenvolver sua linha editorial de marketing jurídico.
Resumo
Desenvolver a linha editorial de marketing jurídico antes de começar a escrever os textos é a base do planejamento de conteúdo. Isso permite traçar estratégias para atrair um público qualificado e elevar o nível de consciência sobre seu produto/serviço, para que se tornem consumidores. Neste artigo, você vai descobrir o que é linha editorial, quais as vantagens para o marketing jurídico, se é o mesmo que calendário editorial, o que levar em conta antes de criar a linha editorial, como montar uma linha editorial para advogados (com exemplo prático), quais os próximos passos depois que a linha está pronta e se linha editorial para Instagram é diferente.
Sumário

Por que incluir uma linha editorial na estratégia de marketing jurídico?

Ter uma linha editorial de marketing jurídico para chamar de sua é essencial para direcionar os temas das postagens com foco nos objetivos do negócio. 

Você pode ser um advogado, infoprodutor, agência de marketing ou até uma empresa com produtos/serviços voltados a área jurídica. 

Se começar a produzir conteúdo sem uma linha editorial bem definida, vai desperdiçar tempo atraindo quem não está interessado em se tornar consumidor.  

E vamos combinar que ninguém merece isso, né?

Para te ajudar no desafio de construir sua linha editorial, vou compartilhar um pouco do que aprendi ao longo dos anos trabalhando com produção de conteúdo jurídico aqui na ACE. 

Já adianto que tem muita coisa para falar, por isso decidi dividir o assunto em mais de um artigo. Assim, consigo explicar em detalhes e a leitura não fica cansativa para você.

É isso, bora descobrir como desenvolver uma linha editorial que traga resultados para o seu marketing jurídico

Linha editorial: o que é?

“Ouvi que preciso criar uma linha editorial, mas o que é isso?” 

Essa é a pergunta que mais recebo dos clientes que estão começando a produzir conteúdo jurídico para a internet. 

Então vamos começar já solucionando essa dúvida, até porque é mais simples do que parece!

O conceito de linha editorial vem lá do jornalismo. Por mais que você pense que não sabe o que significa, já teve contato com ela em revistas, jornais, canais, programas de TV etc.

Em resumo, funciona como um guia para o veículo de comunicação focar apenas nos temas que têm a ver com a proposta do programa/publicação.

Mas qual a relação disso com o marketing digital?

Acontece que nosso perfil de consumo de informação mudou com a internet. Hoje, cada produtor de conteúdo tem seu próprio canal e audiência.  

Então, faz sentido adaptar o conceito de linha editorial para a produção de conteúdo digital. 

Aqui, ela cumpre a função de organizar e setorizar os temas das postagens, sempre com foco nos objetivos do negócio. 

Desenvolver uma linha editorial antes de começar a escrever os textos, é algo fundamental na etapa de planejamento. 

É a base que permite traçar estratégias para atrair um público qualificado e elevar o nível de consciência sobre seu produto/serviço, para que se tornem consumidores. 

Sem isso, você corre sério risco de investir tempo (e dinheiro) criando conteúdos que podem até ser interessantes, mas não contribuem para gerar o resultado que deseja. 

Sei que é um tema novo para muita gente e talvez você ainda tenha dúvida se precisa mesmo de uma linha editorial de conteúdo. 

Por isso, resumi as principais vantagens no próximo tópico! 

Será que você precisa de uma linha editorial? 

Se você quer “jogar o jogo do digital” de forma séria, a resposta é sim

Imagine que você tem um barco e quer dar uma volta ao mundo. 

Mesmo sabendo de onde vai sair e onde quer chegar, precisa traçar um plano para atingir o objetivo. 

No “oceano” da produção de conteúdo, a linha editorial funciona como um guia que vai te ajudar a sair do ponto A e chegar ao ponto B.

As maiores vantagens de ter uma linha editorial bem definida são:

  • Otimizar o processo de criação de conteúdo
  • Produzir conteúdos estratégicos e que atraem exatamente seu perfil de cliente ideal
  • Quebrar objeções de contratação e destacar seus diferenciais sobre os concorrentes
  • Conseguir analisar a desempenho das publicações e identificar quais temas geram mais engajamento, sobre quais serviços/produtos estão relacionados, a qual perfil de cliente está direcionado etc. 
  • Não perder tempo falando de assuntos que não contribuirão para o crescimento do negócio
  • Se transformar em autoridade dentro da sua área de atuação
  • Conquistar seguidores nichados e altamente interessados naquilo que você tem a dizer

E essas são só as principais, viu? Poderia trazer uma longa lista…

Se ainda estava em dúvida se vale a pena ter uma linha editorial, acho que agora deu para perceber como ela é importante para desenvolver uma produção de conteúdo assertiva.  

Já vou explicar como fazer a linha editorial e trazer um exemplo, para ficar bem fácil de entender.   

Mas seria um erro fazer isso sem primeiro comentar 2 pontos bem relevantes!

O que levar em conta ANTES de criar sua linha editorial de marketing jurídico

Antes de colocar “a mão na massa” e criar a linha editorial, você precisa ter em mente a importância de:

  • Focar em um nicho específico
  • Definir os produtos/serviços que você quer vender e qual o público

Se você já tem esses 2 pontos bem estruturados, pode pular para o próximo tópico. 

Nunca parou para pensar sobre isso ou se sente inseguro para colocar em prática? Então este tópico é para você! 

Focar em um nicho específico

O nível de sofisticação do marketing digital está cada vez mais alto. A todo momento, profissionais e empresas disputam sua atenção.

Em meio a tantas opções, quando está interessado em comprar algo ou contratar um serviço, você busca por quem fala daquele assunto em específico. 

Entre um generalista e um especialista, provavelmente você escolhe a segunda opção, certo?

Com seus clientes funciona da mesma forma: as pessoas buscam por profissionais e empresas que sejam especializados naquilo que elas precisam. 

Por esse motivo, é tão importante definir o nicho em que você quer atuar!

Muitos dos clientes chegam até a ACE sem saber disso, então a gente gosta de explicar as vantagens dessa estratégia.  

Ter um nicho definido facilita a criação da linha editorial de conteúdo (já que você vai falar de um assunto em específico) e gera resultados mais rápidos, porque atrai um público de fato interessado no que você vende. 

Não estou dizendo que escritórios e empresas que trabalham em mais de uma área não terão sucesso. 

Apenas que geralmente demoram mais para atingir os resultados que desejam com o marketing digital. 

Então, se nichar não for uma opção para você, veja quais áreas são prioridades (por trazerem mais lucro, representarem uma expansão do negócio etc.). 

Depois, vá trabalhando cada uma delas ao longo dos meses do ano. Assim, pelo menos durante aquele período, você vai atrair um público nichado. 

Definir os produtos/serviços que você quer vender e qual o público

Não faz sentido produzir conteúdo sobre algo que você não gosta ou não se vê trabalhando no futuro. 

Se vai investir tempo na criação de conteúdos ou contratar profissionais para isso, faça valer a pena!

Conheci uma advogada que postava todos os dias sobre direito civil. O sonho dela era a área trabalhista, mas dizia que o que pagava as contas eram as causas cíveis. 

A questão é que, como não gostava de civil, dava para ver que ela não falava com paixão sobre o tema e acabava “postando por postar”. Aí, os resultados obviamente não vinham.

Na época, ela estava fazendo uma pós em direito do trabalho, então falei que seria mais um motivo para a gente apostar em uma linha editorial na área. 

Mesmo um pouco insegura, ela topou! 

Conclusão: logo nas primeiras semanas de postagens, ela conquistou seus primeiros clientes para causas trabalhistas, mesmo sem ter terminado a pós. 

Onde quero chegar com isso? 

Direcione suas estratégias de marketing para onde de fato você quer estar. 

Primeiro, liste os produtos/serviços que você gostaria de atrair clientes. 

Se algo não valer a pena (não é lucrativo, demanda muito tempo para ter retorno, está fora da sua área de interesse etc.), prefira não incluir na sua linha editorial. 

Definidos os produtos/serviços, conheça a fundo o público de cada um deles.

Comece pelo básico, como faixa etária, gênero, localização, classe econômica, escolaridade e hábitos de consumo.

Depois, entenda quais são as dores, desejos e dificuldades dessas pessoas que poderiam gerar interesse pelo seu produto/serviço.  

Também é bom analisar onde passam mais tempo na internet: Facebook, Instagram, Tik Tok, Youtube, sites, podcasts etc. 

Afinal, se quer chegar até eles, não adianta produzir conteúdo para um lugar no qual a maioria do seu público não está. 

Sei que para quem conhece o mínimo de marketing, tudo isso é básico. 

Mas se você está dando os primeiros passos, vale a pena analisar esses pontos antes de começar a desenvolver sua linha editorial e produzir conteúdo, ok? 

Tendo isso em mente, é hora de conferir como fazer!

Linha editorial: como fazer?

Não existe “receita de bolo” de como fazer a linha editorial, nem um formato padrão, que pode ser usado em todos os casos. 

Na prática, cada agência acaba criando seu próprio método e entregando o material para o cliente de um jeito diferente. 

Por esse motivo, se planeja contratar alguém para desenvolver sua linha editorial, minha dica é primeiro perguntar o que está incluso no serviço

Isso pode variar bastante e não quer se decepcionar lá na frente, né? 

Mas para você ter uma ideia de como funciona, vou trazer um exemplo, com base no que a gente faz aqui na ACE! 

Exemplo de linha editorial para advogados

Apesar de também desenvolvermos linhas editoriais para agências de marketing, startups e infoprodutores jurídicos, pensei que seria legal trazer um exemplo de linha editorial para advogados

Sou advogada e sei que a maioria dos colegas não faz ideia do que é linha editorial, muito menos como fazer. 

Então, vou ajudar mais pessoas com um exemplo para essa área!

Lembrando que nosso processo de criação de linha editorial é diferente para cada perfil de cliente. Apesar de todos serem do ramo jurídico, as necessidades de marketing não são as mesmas.

Além disso, o que vou explicar é um resumo geral, ok? Na prática, tudo tem que ser adaptado ao contexto e objetivo de cada cliente, é algo bem personalizado.   

Dito isso, vamos lá!

Passo 1 da linha editorial: conhecer muito bem o negócio

Nosso primeiro passo é agendar uma reunião com o cliente, para colher todas as informações que precisamos. 

A depender do tamanho do escritório, fazemos outras reuniões, para conversar com o responsável de cada área. 

Como trabalhamos online, fica bem mais fácil encontrar um tempinho na agenda (super corrida) dos advogados. 

Também enviamos um formulário para a pessoa preencher antes, assim a conversa fica mais rápida e objetiva. 

Após a reunião e com os dados em mãos, nossa equipe: 

  1. Lista todos os serviços oferecidos pelo escritório, no âmbito consultivo e contencioso
  2. Identifica quais são mais lucrativos e há maior interesse em conquistar clientes
  3. Estuda como é prestado cada serviço, os benefícios para quem contrata e qual o perfil ideal de cliente 
  4. Analisa os diferenciais do escritório sobre os concorrentes 

Costumo dizer que essa primeira etapa funciona como um exercício de autoconhecimento do escritório.

O advogado acaba descobrindo os pontos fortes da forma como ele presta o serviço e o que pode ser aprimorado, para entregar uma experiência ainda melhor para o cliente.

Mas o que isso tem a ver com a linha editorial?

O segredo para construir uma linha editorial estratégica é conhecer muito bem o negócio.

[Obs.: Ter um escritório de advocacia é ter um negócio, ok? Mesmo se trabalha sozinho e não se considera um empresário, você é. E quanto antes assumir esse papel, mais rápido vai alcançar os resultados que deseja.]

A maioria das pessoas até tem uma noção das respostas para os 4 pontos que comentei, mas nunca parou para colocar no papel.

Ou até colocou, mas o negócio foi se expandindo, o mercado mudou e hoje em dia as informações não refletem o cenário atual.

Então, a gente faz questão de construir esse estudo prévio junto com nossos clientes, porque sabemos que desenvolver tudo isso sozinho é difícil e toma muito tempo.

Passo 2 da linha editorial: construir um relatório completo

Depois dos estudos e análises, é hora de desenvolver o que chamamos de relatório de linha editorial.

Acho importante organizar as informações em um único lugar, para ficar fácil do cliente entender e consultar sempre que quiser. 

No caso dos advogados, o relatório da ACE inclui essas informações: 

  • Descrição dos temas da linha editorial e dos serviços relacionados
  • Mapeamento das necessidades do público-alvo de cada serviço e das objeções para não finalizar a contratação 
  • Sugestões de conteúdos relacionados a todos os temas
  • Indicação de como abordar os temas, conforme o nível de consciência do cliente e a fase em que está no funil de vendas (jornada do consumidor)

É um relatório bem completo, a gente gosta de deixar tudo explicado e incluir o máximo de orientações no material.

Mas não adianta ter uma linha editorial maravilhosa, se você não conseguir tirar do papel, né? 

Para ninguém correr esse risco, sempre agendamos uma reunião final para apresentar o relatório. Assim, a pessoa consegue tirar dúvidas na hora e pedir os ajustes que achar necessário. 

Aqui o lema é só finalizar o projeto quando estiver exatamente como o cliente quer. Por isso, a gente não abre mão de ter essa conversa antes de encerrar os serviços! 

Com a linha editorial pronta, qual o próximo passo? 

O próximo passo é definir os conteúdos que serão produzidos. 

O mais indicado é priorizar os temas relacionados aos serviços que você quer atrair clientes primeiro.

Por exemplo, se um escritório tributário quer fechar mais contratos de consultorias para empresas, o foco deve ser no tema da linha editorial ligada a esse serviço.

Não adianta querer trabalhar todos os temas da linha editorial de uma vez. Quando você foca em alguns, os resultados são mais rápidos. 

Tem muita coisa para falar sobre essa parte de definição dos temas e montagem dos briefings de conteúdos. 

Prometo voltar com um artigo exclusivo sobre eles, ok? Continua acompanhando o blog da ACE, que logo vem! 

Além disso, outra etapa super importante do planejamento é criar um calendário de conteúdo. 

Aliás, se você ainda confunde linha editorial e calendário editorial, chegou a hora de resolver o problema! 

Linha editorial é o mesmo que calendário editorial?

Apesar dos dois fazerem parte da etapa de planejamento, eles não são a mesma coisa. 

A linha editorial é o guia que orienta a produção de conteúdo, com base no estudo do nicho de mercado, serviços/produtos, público, concorrência, objetivos etc.  

Já o calendário é a ferramenta que usamos para organizar os prazos de cada etapa de produção (redação, revisão, gravação, edição, design e publicação). 

Sei que pode parecer básico, mas muitos ainda confundem ou acham que um substitui o outro (quando, na verdade, são complementares). 

Por fim, tem mais uma dúvida que vou aproveitar para responder nesse artigo. Inclusive, ela está entre as mais pesquisadas no Google! 

Linha editorial para Instagram é diferente?

Em geral, não existe uma linha editorial para Instagram especificamente, a mesma costuma ser usada para todos os canais (site, redes sociais, YouTube, podcasts etc.).

Alguns profissionais até trabalham com diferentes linhas editoriais, mas isso é exceção e geralmente acontece em projetos digitais maiores. 

O mais comum é desenvolver uma linha editorial unificada, para todos os canais “falarem a mesma língua”.

Depois, com o passar do tempo, você adapta a linha editorial de acordo com seus novos objetivos.

Linha editorial para Marketing Jurídico

Se olhar o site e as redes sociais dos profissionais que você mais admira, vai perceber que todos têm algo em comum: uma linha editorial bem definida

Por esse motivo, não cometa o erro de achar que é algo desnecessário. 

Também procure por profissionais especializados em produção de conteúdo jurídico e que desenvolvam uma linha editorial personalizada para seus objetivos.  

Como advogada, sei que não é fácil encontrar quem de fato entende nosso universo e consegue oferecer esse tipo de serviço. 

Por experiência própria, aprendi que é como “achar uma agulha no palheiro”. 

Então, uni minha paixão por Marketing e Direito para fundar a ACE!  

Somos uma agência especializada em planejamento e produção de conteúdo para escritórios de advocacia, agências de marketing, startups e infoprodutores jurídicos.  

Nossos redatores são advogados e bacharéis em direito, para você ter a segurança de publicar conteúdos produzidos por quem é da área e domina realmente o assunto. 

Se quiser uma linha editorial exclusiva desenvolvida pelo time da ACE, é só clicar aqui para falar com nossos especialistas. 

Uma linha editorial completa é a base para construir estratégias digitais sólidas e que tragam resultados. 

Todos os dias, vejo na prática como isso facilita a vida dos clientes e deixa a produção de conteúdo muito mais leve.  

Por isso, fiz questão de inaugurar nosso blog falando sobre o assunto. 

Hoje fico por aqui, mas te espero no próximo artigo! 🙂 

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Ana Carolina Evangelista

Advogada e fundadora da ACE.
Apaixonada por marketing e produção de conteúdo jurídico.

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