O que é SEO?
Se você “caiu de paraquedas” neste artigo e não sabe o que é SEO, vou trazer um resumo rápido aqui!
SEO é a sigla para Search Engine Optimization que, traduzindo, significa otimização de mecanismos de pesquisa.
Podemos dizer que é um conjunto de técnicas aplicadas a páginas, textos e códigos de programação, com o objetivo de fazer o site ser encontrado com mais facilidade na internet.
Concorda que quando você faz uma pesquisa no Google, geralmente acessa só os primeiros resultados que ele mostra?
Inclusive, existem estudos que dizem que os 3 primeiros links dessa lista concentram quase 70% dos cliques dos usuários.
Esse é o poder do SEO: colocar o seu site no topo do ranking do Google, um dos lugares mais valiosos da internet!
[Lembrando que SEO não funciona só com o Google, mas a gente costuma tomar ele como base, por ser o mecanismo de busca mais famoso do mundo.]
Trazendo exemplos simples, essas são algumas das estratégias de SEO que fazem com que seus artigos fiquem bem ranqueados:
- Conteúdo de qualidade, simples e escaneável
- Design do site intuitivo e adaptável aos dispositivos móveis
- Utilização de palavras-chave
- Adoção de títulos e subtítulos otimizados
- Inserção de links para outros conteúdos relacionados
Todo começo de ano, aqui na ACE ficamos de olho no que os gigantes do mercado de SEO têm a dizer e como podemos aplicar esses novos insights nos artigos dos clientes.
Apesar de não sermos especialistas, é algo que sempre gostamos de estudar!
Foi aí que tive a ideia de compartilhar com vocês as 7 maiores tendências de SEO que nosso time de redação listou para artigos de blogs em 2025.
Preparado? Então vamos lá!
7 Tendências de SEO 2025 para artigos de blogs
Para fazer essa lista, a gente se baseou no Relatório de Tendências de SEO da MOZ (uma das líderes globais no setor), que conta com o parecer de 23 especialistas da área.
Além disso, aproveitamos uma análise mega completa lançada pelo Neil Patel, um gênio do marketing de conteúdo e referência quando o assunto é SEO.
Já pega papel, caneta e vai anotando. Porque se você aplicar isso nos artigos do seu blog daqui para frente, pode ter certeza que os resultados vêm!
Artigos focados na experiência do leitor
Em 2024, houve um vazamento de informações sobre os algoritmos do Google.
E no meio de tudo isso, descobrimos que o chamado Navboost tem um peso muito maior no ranqueamento.
Em resumo, o Navboost é um sistema de classificação do Google, que usa um algoritmo para analisar como as pessoas interagem com as páginas.
Ou seja, é um sistema que existe para avaliar a satisfação dos visitantes.
Ele considera vários critérios ligados à experiência do leitor e recompensa as páginas que os usuários mais gostam de acessar, mostrando no topo dos resultados de pesquisa.
Pode parecer óbvio, mas até vazarem esses bastidores a gente não sabia ao certo como funcionava a questão.
Agora, com essa informação em mãos, mais do que nunca os sites devem criar conteúdo priorizando a experiência do leitor.
Não adianta escrever para você, a escrita deve ser voltada a facilitar a vida do seu cliente.
O texto tem que ser didático, fácil de entender, com exemplos práticos e imagens.
A estrutura também importa, então pensa com carinho na divisão de subtítulos e em estratégias que facilitem o escaneamento no texto (como o uso de tópicos, por exemplo).
Sei que parecem detalhes, só que são esses detalhes que definem quem chega ao topo!
Mas como os robôs do Google vão saber se o leitor gostou do meu site?
Simples: se o usuário ficou um bom tempo no site, consumindo seus conteúdos um atrás do outro, é porque provavelmente ele estava se divertindo, concorda?
É isso que os mecanismos de busca querem: a felicidade do leitor.
E eles medem isso a partir do tempo de retenção do seu site.
Na prática você precisa pensar como usuário: “Eu gostaria de clicar nesse título, encontrar esse conteúdo e navegar por esse site?”
Se a resposta for sim, você está no caminho certo!
Conteúdo com expertise humana
Em 2025, serão valorizados os textos que apresentarem perspectivas pessoais.
A maioria dos sites estão criando conteúdo com ferramentas de IA e, em geral, o resultado é sempre aquele mais do mesmo.
Como se pegassem os 10 primeiros resultados do Google, jogassem na panela e fizessem um “misturadão”.
Com isso, a gente acaba se apegando àqueles criadores de conteúdo que adicionam expertise humana aos textos.
Quer um exemplo?
Eu sempre preciso pesquisar sobre direito previdenciário para escrever os artigos dos clientes e amo acompanhar o blog de uma advogada em específico.
Porque ela conta como tem atendido clientes com aquele problema, comenta casos reais, mostra as soluções práticas que descobriu e qual é a visão dela sobre os julgamentos.
Sem falar que ela sempre compartilha o passo a passo dos procedimentos do INSS e dicas de softwares que ajudam nos cálculos.
É como se ela fosse uma professora ou amiga mais velha, sabe? Sempre me mostrando o melhor caminho a ser seguido!
E, assim como eu, os relatórios de tendências mostraram que a maioria dos usuários do Google se sentem da mesma forma: buscando conteúdos com expertise humana.
Então, você até pode usar o Chat GPT para te ajudar a escrever, mas lembra de adicionar profundidade ao seu texto.
Compartilhe experiências pessoais e exemplos do mundo real, usando seu conhecimento prático para construir autoridade e gerar confiança no leitor.
Textos criados com base na intenção de busca, não só na palavra-chave
Não subestime o algoritmo dos mecanismos de busca, eles sabem exatamente o que você fez no verão passado!
Brincadeiras à parte, o Google está cada vez mais inteligente e capaz de compreender qual a intenção do usuário por trás da pergunta.
Antes as respostas eram baseadas nos termos exatos da pesquisa.
Por isso, a gente tinha que pensar em formas de trabalhar muito bem as palavras-chave ao longo de todo artigo, já que era essencial para fins de ranqueamento.
Já hoje, os algoritmos conseguem relacionar as palavras digitadas na busca e o que pode estar na mente do usuário.
Além de entender contextos, sinônimos e frases completas.
Então, não é necessário ficar repetindo aquela mesma palavra-chave 15 vezes.
É possível trazer variações do termo, porque se o conteúdo realmente for completo e responder a dúvida do leitor, o Google vai entregar.
Por exemplo, se a palavra-chave é revisão de aposentadoria, você pode usar sinônimos como:
- Revisão de benefício
- Revisão INSS
- Revisão para aumentar aposentadoria
E assim ele entrega seu artigo para quem buscou por “revisão de aposentadoria”, mesmo que esse não seja o título do conteúdo e nem uma palavra muito repetida nele.
Estratégias visando os resumos gerados por IA
Uma nova funcionalidade do Google vem dando o que falar no mundo do SEO: a visão geral criada por IA.
Não sei se você já reparou que, ao fazer uma pesquisa na plataforma, às vezes o que aparece no topo da lista de respostas não é o link de um site.
Mas um pequeno resumo que uma inteligência artificial criou a partir do conteúdo de várias páginas que respondem aquilo que o usuário quer saber.
Essas páginas também são linkadas ao final de cada parágrafo, para que a pessoa consiga acessar as fontes que serviram de base para aquela resposta.
Olha só esse exemplo:
Para os usuários isso é uma mão na roda, concorda? Afinal, o mecanismo de busca está te entregando a resposta bem “mastigada”.
Só que para quem está produzindo conteúdo para o blog, esse resumo virou um baita desafio.
Pelo simples motivo de que agora o usuário não precisa mais acessar o site para ler o que precisa.
Ou seja, as visitas na sua páginas podem não acontecer mais, mesmo ela sendo a top 1 no ranking do Google.
Mas calma! Isso não significa que você deve aceitar que perdeu para a IA.
O próprio Google já disse que, para encontrar respostas mais complexas, os usuários estão acessando uma maior quantidade de sites.
Além disso, os sites citados como fontes para o resumo de IA acabam recebendo mais cliques do que recebiam antes dessa funcionalidade.
Ou seja, existe uma necessidade de adaptação na estratégia de SEO, com o objetivo de aparecer nessa visão geral que é mostrada no topo das pesquisas.
Contudo, mesmo os especialistas não chegaram a um consenso sobre qual é o caminho para conseguir chegar lá.
Isso são cenas para os próximos capítulos!
Artigos com linguagem conversacional
Essa é outra tendência do SEO para 2025: os mecanismos de busca estão privilegiando textos que conversam com o leitor.
E isso vai muito além de trazer um estilo conversacional aos textos, viu?
Existe o chamado SEO conversacional, focado em otimizar os conteúdos visando pesquisas por voz.
Afinal, com os dispositivos móveis e assistentes virtuais, dados mostram que cada vez mais usuários pesquisam dessa forma.
Então, antes de escrever o artigo, pense em como seu cliente tiraria aquela dúvida se estivesse conversando com um amigo.
Inclusive, vale a pena usar palavras-chave de cauda longa, que são frases mais extensas, geralmente estruturadas como perguntas.
Por exemplo, ao invés de usar o termo “revisão de aposentadoria”, talvez seja melhor colocar “quem pode pedir revisão de aposentadoria” ou “como entrar com revisão de aposentadoria”.
Textos autênticos e com curadoria
Como as IAs são ótimas em trazer um “resumão”, artigos genéricos vão performar cada vez pior.
Porque se o usuário pode encontrar a mesma resposta no Chat GPT, para que perder tempo lendo artigos?
Porém, quando a pessoa quer se aprofundar no assunto ou pesquisar sobre um tema complexo, aí o comportamento é outro.
A IA pode até ser a “porta de entrada” da busca, porém artigos completos com informação de alta qualidade são a fonte principal da pesquisa.
Mas como criar conteúdo de valor?
Bom, o primeiro passo é fazer uma boa curadoria, selecionando com cuidado o que você quer abordar no texto e quais fontes irá usar.
Para não ficar só no raso, eu gosto sempre de incluir:
- Dados de pesquisas
- Insights de especialistas
- Relatos de pessoas que passaram por aquela situação
- Matérias que foram publicadas
- Tutoriais com passo a passo
Ah, se eu pudesse te dar uma dica, seria: priorize a autenticidade dos seus artigos.
Compartilhe sua opinião sobre o assunto, suas preferências e como enxerga as soluções.
Ninguém aguenta mais conteúdos engessados e sem personalidade.
Mostre que de fato é um especialista na área e sabe exatamente o que está falando.
Você vai se surpreender com o tanto que seus leitores vão interagir e engajar com suas publicações!
Conteúdo que constrói relacionamento com o público
Uma das bases do marketing de conteúdo é o que chamamos de princípio da reciprocidade.
O raciocínio é simples: você entrega um artigo que verdadeiramente ensina, inspira ou ajuda seu público.
E ele se sente grato pelas informações de valor que recebeu, o que aumenta as chances de retribuir comprando seu produto ou contratando seu serviço.
A questão é que essa essência acabou se perdendo com o tempo.
Com empresas e profissionais valorizando muito mais as métricas de performance do que a construção de relacionamento com o leitor.
Em razão disso, as pessoas estão buscando consumir conteúdo de quem se preocupa em compartilhar conhecimento de qualidade e criar uma comunidade com seu público.
Essa tendência já vinha crescendo nos anos anteriores, mas em 2025 os especialistas estão apostando com ainda mais força.
Por isso, invista em desenvolver uma linha editorial que priorize conteúdo de valor.
Também pense em formas de trabalhar esse senso de comunidade com seus clientes, alunos, seguidores e leitores.
As pessoas gostam da sensação de pertencimento, de fazer parte de um grupo com os mesmos gostos, visões e valores.
Se você ou sua marca ocupar o papel de líder a frente dessa comunidade que construiu, terá um público extremamente engajado.
Como se fossem embaixadores da sua marca, com maiores chances de adquirir seus produtos/serviços e indicar para outras pessoas.
Sei que talvez esteja pensando: “Ah Carol, mas eu não tenho tempo e nem disposição para desenvolver todos esses pontos na minha produção de conteúdo”.
Calma que isso tem solução e você pode contar com a minha equipe para ser o seu braço direito!
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Se você chegou até aqui, já entendeu que existe muita coisa por trás dos ranqueamentos dos sites.
Não se trata apenas de escrever, é preciso criar textos de forma intencional e estratégica.
Por conta disso, vale muito mais a pena delegar sua produção de conteúdo do que perder horas escrevendo algo que não trará resultados.
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Hoje fico por aqui, mas te espero no próximo artigo! 🙂
Fontes:
Tendências de SEO para 2025: o que esperar do mundo das buscas?
Entenda como funcionam os resumos gerados por IA do Google
Tendências de SEO para 2025: Principais previsões de 23 especialistas do setor
Tendências de SEO para 2025: tudo o que você precisa saber para dominar a busca orgânica
NavBoost: o que é e como funciona um dos sistemas mais importantes do Google
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